Três motivos que fazem as pessoas “fugirem” da Educação Financeira

Três motivos que fazem as pessoas “fugirem” da Educação Financeira

Tempo de leitura: 5 minutos

Recebo diariamente relatos e consultas de pessoas que estão com problemas financeiros (ou pelo menos insatisfeitas).

Muitas dessas pessoas já tiveram contato comigo em outros momentos, portanto já tiveram acesso de alguma forma a Educação Financeira.

Considerando esta “regularidade” parei aqui para refletir por alguns minutos sobre o que faz as pessoas não assumirem o compromisso de colocar a Educação Financeira em suas agendas de aprendizado.

Vou falar de forma resumida de três fatores que efetivamente colaboram para esta “fuga” das pessoas em relação à Educação Financeira. O terceiro fator é o mais importante de todos. Sugiro que você leia até o fim para entender toda a minha linha de pensamento.

1º motivo: Resistência a Mudança

As pessoas sabem (todas elas, independente do seu nível cultural) que “melhorias” em seus resultados financeiros implicam em mudanças (aquilo eu falo em questões comportamentais, não em melhorias financeiras, por exemplo aumento de renda).

Mas, no fundo, no fundo, mudança incomoda. Mudança exige sair da “zona de conforto”. Logo, na maioria dos casos, a Educação Financeira perde feio.

Afinal, é mais fácil ficar do jeito que está e terceirizar a culpa. A culpa não é minha. Eu sou um bom administrador. O problema é a carga tributária, a corrupção, a inveja alheia, o olho gordo, a empresa que não valoriza.

E aí, de “murmuração em murmuração” repetem o ciclo da estagnação.

2º motivo: Necessidade de sacrifício

As pessoas sabem distinguir Educação Financeira do que eu chamo de “Positivismo Financeiro”.

É mais estimulante ouvir o guru que vai te ensinar a ficar rico dormindo do que ter que fazer uma atividade de planejamento financeiro.

Um simples exercício de registros financeiros mostrará os “desperdícios” diários que a população faz e que fazem os seus rendimentos irem para o ralo. Só para dar um exemplo, por que devo andar duas quadras de posso ir de Uber

Porque ir para cozinha e improvisar um lanche ou refeição com o que tenho na geladeira se tenho o IFood na palma da mão.

Para melhorar a vida financeira, para sair das dívidas e para enriquecer, é preciso fazer sacrifícios.

Mas, a lei do mínimo esforço normalmente ganha da Educação Financeira.

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3º motivo: Desconhecimento sobre os impactos positivos da Educação Financeira

Há uma passagem bíblica que diz: “O povo perece por falta de conhecimento”. Esse conhecimento não é apenas o espiritual, inclui o conhecimento humano e secular.

E por falta do “conhecimento” de que a Educação Financeira exerce um poder incrível de transformação na vida dos seus “usuários” 8 em cada 10 pessoas não levem a sério a Educação Financeira.

Isso é comprovante pela maioria desses 20% que decidiram, de alguma forma, dar atenção à Educação Financeira.

Uma das frases mais comuns que ouço de meus alunos é:

– Se eu soubesse que a Educação Financeira fosse tão benéfica para a minha vida, e gerasse resultados tão rápido, eu já teria buscado por ela há muito tempo.

Há alguns dias um cliente me disse: 

– Pudera eu ter te conhecido há 3 ou 4 anos. Teriam ganhado muito tempo e deixado de perder muito dinheiro.

E olha que esta pessoa era um investidor.

Imagine os benefícios para aqueles que ainda não conseguem investir ou pior, estão endividados.

Não, eu não quero te vender Consultoria Financeira

Se você chegou até aqui talvez você esteja pensando:

– Esse cara tá falando isso porque é Consultor Financeiro. Está querendo vender consultoria ou treinamento de Educação Financeira.

Sim, meu interesse é fazer com que toda a sociedade se interesse por Educação Financeira. Se isso acontecer haverá trabalho para mim e dezenas de outros profissionais.

Mas posso te afirmar, com toda sinceridade, que este é o último dos meus interesses.

O meu primeiro interesse é que você desfrute do que eu passei a desfrutar a partir do momento que aprendi Educação Financeira.

Se você não sabe a minha história, até os 41 anos de idade fui um verdadeiro analfabeto financeiro, mesmo tendo trabalhado em ótimas empresas e auferindo ótimos rendimentos.

A educação financeira impactou, além das minhas finanças, a minha vida física, mental, emocional, espiritual e profissional.

Como assim

A Educação Financeira permite a você reconquistar o equilíbrio em todas as áreas de sua vida.

É o que disse Billy Grahan certa vez:

 

“Se uma pessoa adquire a atitude correta em relação ao dinheiro, isso a ajudará a endireitar quase todas as outras áreas da sua vida.”

 

Eu já senti na pele o que é viver perdido financeiramente mesmo ganhando bem. Sei dos impactos que o descontrole financeiro causa na motivação e na criatividade no trabalho. E sei também o quanto a incompetência em administrar o próprio dinheiro gera nos relacionamentos conjugais e familiares.

Eu acredito em uma sociedade com menos “analfabetos financeiros” e mais pessoas “educadas financeiramente”. Os impactos para as pessoas, para as famílias, para as empresas, para o governo e para toda a sociedade será enorme, e nosso país será verdadeiramente rico, não só financeiramente.

Se você quer conhecer um pouco do meu trabalho, acesse www.juliosantos.com.br

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