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O que fazer quando as dívidas tomaram uma proporção alarmante?
Segundo estudos, antes da pandemia havia mais de 65 milhões de brasileiros com os nomes negativados.
Há uma outra multidão que ainda não estão negativadas, mas já estão ficando preocupadas.
Considerando que a maioria das pessoas no Brasil não tem um bom nível de Educação Financeira, podemos estimar um número de mais 35 milhões de pessoas nesta segunda situação.
Temos então cem milhões de pessoas bastante preocupadas com as suas finanças.
Preocupações que afetam seu dia a dia, sua motivação seus relacionamentos conjugais, familiares e sociais, seu rendimento no trabalho etc.
O que fazer para reverter uma vida financeira abarrotada de dívidas?
Com esta situação financeira delicada, é natural procurar por orientação sobre o assunto. É aí aonde você chega nos “especialistas em finanças”.
Vejo alguns desses “especialistas” orientando os devedores a “não pagar a dívida”. De gurus de finanças a advogados, os argumentos mais comuns é que os juros são abusivos, houve desobediência ao código de defesa do consumidor, a restrição vai se encerrar em 5 anos, etc.
É tudo o que muitas pessoas querem ouvir. Afinal, diante das dificuldades financeiras, ter a oportunidade de não pagar esta dívida pode ser um alívio para a mente e para o bolso.
Mas será que as empresas e instituições financeiras são tão despreparadas assim a ponto de oferecer crédito de forma inconsistente, correndo o risco de não serem pagas e questionadas judicialmente?
Como consultor financeiro e coordenador da ESCEF Educação Financeira que é uma escola que forma profissionais que atuarão como educadores, consultores e coaches financeiros, alerto meus alunos sobre a grande responsabilidade de orientar pessoas que buscam uma luz para os seus problemas financeiros.
Para obter visualizações no youtube e vender cursos e serviços financeiros, dizer o que as pessoas querem ouvir é uma ótima estratégia de geração de receitas. É o famoso “tudo pelo dinheiro”.
O meu foco não é nestes profissionais, cada um tem consciência do que faz.
Meu objetivo como especialista em Educação Financeira é contribuir para que a sociedade sofra menos com frustrações financeiras.
Para isso eu sugiro que você seja criterioso com tudo aquilo que lê, ouve, assiste. De preferência que consulte mais de uma fonte.
A principal pergunta que faço para você é a seguinte: será que este profissional que fornece tais orientações darão o devido suporte a todos os que os ouvem, especialmente quando as coisas não acontecem como o esperado?
O custo da inadimplência
As taxas de juros praticadas em qualquer linha de crédito são compostas por algumas variáveis, dente elas a previsão de inadimplência.
Isso significa que o custo do seu crediário ou empréstimo está incluindo possíveis perdas com clientes que não conseguem honrar seus compromissos.
O cálculo é feito com uma estimativa média de quantos darão o calote. Se esse número for acima do previsto a empresa ficará no prejuízo e certamente elas se empenharão muito para que isso não aconteça.
Apesar deste “custo da inadimplência” estar embutido na taxa de juros, não significa que basta não pagar e está tudo bem. O credor vai querer receber do maior número de pessoas assim realizará maior lucro.
As Instituições Financeiras
As instituições financeiras que praticamente fazem parte de todo o sistema, acompanham o mercado e tem percebido que o aumento de profissionais que têm disseminado esta orientação – não pagar a dívida.
Mas se tem uma coisa que o banqueiro não gosta é esta: perder dinheiro. Além disso eles tem poder e estrutura para lutar contra este fator. Logo colocam seus departamentos para trabalharem e minimizarem o problema.
Com isso tenho notado nos últimos anos que, para muitos tipos de compromissos financeiros, elas (as instituições que concedem crédito) não mais as vendem para escritórios de cobrança. Elas mantém os processos com seus departamentos jurídicos e, de posse de prerrogativas legais, tem movido ações visando recuperar seu dinheiro.
Essas ações apoiadas em contratos que muitos assinaram sem ler, se tornam bastante desfavoráveis aos clientes. Portanto, eu pensaria duas ou mais vezes antes de acatar essa ideia tentadora.
Sabedoria Financeira
Mais importante que negociar dívidas é não tê-las. Estudos comprovam que “quem não tem dívidas é mais feliz” e foi por isso que eu tenho um projeto com o mesmo nome.
Se as dívidas estão incomodando você, atrapalhando seu sono e afetando seus relacionamentos e rendimento profissional, sugiro que faça o serviço completo: procure quitar as dívidas a partir de um planejamento financeiro pessoal e familiar.
Nesse planejamento você vai aprender os fundamentos da Educação Financeira, quais os fatores que fazem milhões de pessoas viverem no ciclo das dívidas, aprenderá então a sair da “roda das dívidas”, eliminará consciente e consistentemente as dívidas sem precisar dar um “perdido” no seu credor.
Fazendo dessa forma você começará a construir riqueza, não pobreza.
O que você acha disso?
Se quiser conhecer mais sobre nossos projetos, entre em contato.