Por que as pessoas continuam caindo em golpes financeiros?

Por que as pessoas continuam caindo em golpes financeiros?

Tempo de leitura: 3 minutos

Como estudioso da relação do ser humano com o dinheiro, um dos temas que muito me chama a atenção é sobre golpistas e vítimas de golpes financeiros.

Quando você tem esse olhar, é praticamente impossível você passar uma semana sem ter acesso a algum tipo de maracutaia realizada por alguém ou por “alguéns” que, se aproveitando dos pontos fracos do ser humano.

Um dos mais impressionantes que vi foi o de Bernie Madoff, o golpista de Wall Street.

Por praticamente três décadas este homem, endeusado em Wall Street, burlava a lei e habilidosamente convencia pessoas de todos os níveis sociais a confiarem o dinheiro à sua empresa.

Depois de muito tempo, ele acabou preso, mas o prejuízo para famílias inteiras foi catastrófico, no total somando bilhões de dólares, levando pessoas à completa pobreza e causando até suicídios.

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O que me motivou a falar sobre este assunto foi o “golpe do octilhão”,  veiculado por diversos meios de comunicação.

Um grupo de quase 200 pessoas, dentre eles muitos pastores “ditos” evangélicos, se aproximavam das pessoas especialmente por meio de redes sociais, prometendo-lhes lucros exorbitantes a partir de investimentos exclusivos.

Eu quero conversar com você sobre alguns motivos que fazem as pessoas caem nesses golpes. Em uma era de tanta informação e conhecimento, por que isso acontece?

Eu diria que, basicamente, por estes motivos:

  1. Desconhecimento – um versículo bíblico muito conhecido afirma o “o povo perece por falta de conhecimento”.

Isso vale para todas as áreas de nossa vida.

Pessoas com um mínimo de informação sobre investimentos sabe que deve fugir de “rentabilidades altíssimas”. Existem também o aspecto “risco”, ou seja, o grau de certeza de aquele rendimento acontecer.

Somente estes dois conceitos básicos deveriam bloquear o acesso a tais investimentos.

Mas não é isso o que acontece, segundo a matéria, mais de cinquenta mil pessoas foram vítimas no período de 5 anos.

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2. O segundo motivo eu chamo de “síndrome da esperteza”. Acredito que pessoas que recebem estas propostas de investimentos sobrenaturais se acham privilegiadas.

Elas acreditam que estão à frente de todas as outras quando o assunto é “habilidade de fazer dinheiro”.

Então entram, mergulham completamente nesses “empreendimentos” acreditando que em pouco tempo conquistarão a tal da liberdade financeira.

3. O terceiro motivo é o mais clássico e universal – pura ganância.

Eu digo que todos nós temos o “bichinho da ganância” muito bem guardado em nosso interior.

O problema é quando alimentamos esse bichinho e ele vai colocando as asinhas de fora.

E infelizmente, gananciosos estão em todo lugar, inclusive no meio evangélico.

Isso tanto é verdade que, mais uma vez citando a bíblia, muitas passagens falam sobre esse tema, o apego e especialmente o “amor ao dinheiro”.

Os golpistas se valem destes 3 elementos que, quando combinados, se tornam muito eficientes com um grupo de pessoas.

Um dos golpes que mais me impressionou foi um relacionado a Bitcoin. Em uma matéria jornalística as vitimas estavam reunidas na frente de uma delegacia reivindicando seu dinheiro de volta.

Tinham entregado suas economias a um advogado que lhes prometera enriquecimento rápido.

Cegas, estas pessoas venderam carros, casas e pegaram todas as suas economias para deixar aos cuidados do “doutor” que tinha simplesmente sumido do mapa.

Este é um assunto que faz parte do currículo da “Educação Financeira”.

Você não precisa ser um economista, expert em investimentos ou um estudioso de golpes financeiros para não cair nessas armadilhas.

Se tiver o conhecimento básico de Educação Financeira entenderá que, “quando a esmola é boa até o santo desconfia”.

Se você quer investir em Educação Financeira para iniciar a trajetória para a sua liberdade financeira com menos risco, entre em contato para conhecer nossos cursos e materiais.

Julio Santos.

www.juliosantos.com.br

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